terça-feira, 26 de maio de 2009

LIÇÕES DA VIDA

Desde pequenos ouvimos dizer que a vida nos ensina diversas lições ao longo de nossa jornada. Nos meus pouco mais de 30 anos de vida, tenho aprendido diversas lições, que me trouxeram até aqui e me transformaram na pessoa que sou hoje. Se boa ou ruim não cabe a eu julgar, e sim aqueles que convivem comigo, mas muitas lições ainda tenho que aprender para que minha vivência se torne mais “pacífica” e agradável tanto a mim mesma,quanto àqueles que convivem comigo.
Seguindo o estilo das listagens aqui apresentadas nas últimas edições, mostrarei a seguir uma lista de lições que ainda pretendo aprender em minha vida, objetivando relacionamentos mais agradáveis, vivências mais tranqüilas e uma jornada sem muitos altos e baixos, se bem que acho que os altos e baixos fazem parte dos ensinamentos e, consequentemente da vida.
1. Deixar de usa a frase: “eu não disse?”. Isso soa muito autoritário, e não quero apresentar esta imagem, pois realmente não sou assim. Gosto de relacionamentos bilaterais, onde uns aprendem com os outros.
2. Não insistir quando uma pessoa não quiser falar sobre algo. Esta é simples, tem haver com controlar a ansiedade, quando a pessoa quiser dizer o que a incomoda dirá, sem que eu insista. Mas tem meu lado altruísta que vive querendo falar mais alto... veremos...
3. Amar ao próximo COMO a ti mesmo. Acho que está será muito difícil, pois tenho o péssimo hábito de colocar o bem estar dos outros acima do meu. Na verdade me sinto bem em fazer o bem. A felicidade que proporciono aos outros também me deixa feliz, mas quando este outro me vira as costas deixa um gostinho amargo, principalmente se este sempre esteve acima de mim em minhas preferências e necessidades.
4. Aprender a hora e a vez das brincadeiras. Nem sempre tenho bom senso (apesar desta ser uma de minhas virtudes) e em dados momentos faço brincadeiras desapropriadas em momentos inoportunos o que causa desconforto tanto a mim quanto àqueles com quem brinco.
5. Aprender a hora certa de me calar. Esta tem haver com o número dois, só que é mais abrangente, pois inclui falar mesmo quando sou questionada a dar minha opinião. Uma vez uma pessoa me disse que minhas “verdades” eram cruéis; no momento não compreendi, mas hoje analiso que nem sempre estamos preparados para ouvir a verdade e, neste momento elas se tornam cruéis e machucam.

Para iniciar estão boas estas 05 lições, mas com certeza no decorrer dos dias notarei a necessidade de mais algumas e não hesitarem em compartilhá-las com quem desejar. Pode ser que além de aprender, eu possa ensinar... aí sim as lições serão mais abrangentes, pois deixarão de ocupar o posto de apenas minhas para assumirem o lugar de destaque na vida da humanidade.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

REGRAS PARA O MEU FUNERAL

Ontem faleceu a avó de uma grande amiga (“grande” dependendo do ângulo). Quando estávamos no velório que varou a noite, entrou pela madrugada e terminou apenas no meio da tarde do outro dia, esta minha amiga fez o seguinte comentário: “os homens têm rituais estranhos, neh?”, eu apenas concordei... mas fui obrigada a refletir sobre o assunto e escrever estas regras para o meu funeral, haja vista que não sei quando ele será realizado, que provavelmente não poderei opinar sobre o mesmo e, na verdade, não tenho a menor idéia de quem irá organizá-lo.
Portanto, se eu conseguir construir alguma fortuna nesta minha vida terrena, aquele que quiser herdá-la terá que cumprir com as regras aqui dispostas, com pena de não usufruir dos meus bens em vida, além de correr o risco de ser atormentado por mim (ou meu espectro) pelo resto da mesma.
Desta forma, seguem abaixo as regras para o meu funeral:
1. Não quero ser velada à noite. Nada de velórios que atravessem a noite, a madrugada, etc. Independente da hora que eu morrer, se for no final da tarde, a noite ou mesmo de madrugada, deixem meu corpo na funerária e comecem o velório apenas após as 7h da manhã.
2. Comprar o caixão mais barato. Nada de caixões de madeiras nobres, com visores, e coisas deste tipo que encarecem a urna funerária. Economizem o dinheiro para as flores, gosto muito de flores, principalmente as do campo, mas também precisarão de pessoas para carregá-las e não sei se haverão tantas assim, então que as flores sejam proporcionais ao número de pessoas em meu funeral.
3. Por favor!!! Nada de féretro à pé pelas ruas. Isso causa muito transtorno na cidade, principalmente em determinadas horas do dia. Portanto que meu corpo vá no carro da funerária de terceira ou quarta marcha e os que quiserem me acompanhar q vão em seus carros, ou de carona com os amigos até a igreja e depois até o cemitério. No caso das flores, no item 2, podem economizá-las para alugar um ônibus, se for o caso, mas nada de ir de vagar e atrapalhar o trânsito.
4. Gostaria de ser enterrada no cemitério de Três Pontões, ao lado do Cleidson, mas se não for possível, esta é uma cláusula variável, pode ser junto com minha mãe e meu avô.
5. Colocar flores em meu túmulo em todas as datas especiais, tipo aniversário, dia das mães (isto é para minha filha), dia dos amigos, natal, etc.
6. Na cerimônia religiosa não quero ninguém chorando, quero que contem coisas engraçadas sobre mim, que façam uma pregação sobre a vida, que leiam Coríntios 13 e que cantem músicas alegres e de agradecimento a Deus pelas inúmeras bênçãos que recebi na vida.
Bom, apensar do que eu mesma pensei, até que não são muitas regras, tão pouco são difíceis de cumprir, portanto aguardo a compreensão de todos para que minhas últimas vontades sejam cumpridas, para que tanto eu quanto vocês tenhamos paz.