Pensei em fazer uma retrospectiva desses dias e colocar aqui, mas achei que viraria um livro, dada minha propensão para detalhes. Então sugeriram-me descrever as fases desses meus dias “não de uma forma triste, mas alegre e divertida”, mas a ideia também não veio.
Minha vida mudou muito nos últimos tempos e se é para falar de fases, acho que essa é uma das melhores, daquelas onde a gente realmente consegue abrir os olhos e ver as verdades que nos são escondidas, não por alguém, mas por nós mesmos.
Mesmo tendo aprendido a dar conta da minha vida desde cedo, só senti o verdadeiro peso dessa situação agora, prestes a fazer 35. Talvez porque agora eu tenha que dar conta, sozinha, da vida de duas pessoas. Só que isso não é negativo, muito pelo contrário, me fez crescer ainda mais.
Vejo as pessoas com outros olhos, as situações por ângulos diversos, os problemas por perspectivas inferiores e a vida com mais brilho, mais cor, mais som, mais textura e até mais perfume.
Aprendi a valorizar todos os momentos como especiais, todas as pessoas como possíveis amigas, todas as divagações como possíveis aprendizados, todos os dias como mais uma oportunidade para viver uma nova aventura e ser feliz.
Acho que é isso. Jamais poderia imaginar há 10, 15 anos como se desenharia minha vida hoje, mas posso dizer que gostei do curso que as coisas tomaram e melhor ainda, que este curso está delineando uma nova vida pela frente, cheia de expectativas e a certeza de que o mundo é mesmo um lugar muito bom de viver, depois que aprendemos algumas lições.
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