Não sou dada a “balanços” de
fim de ano, mas costumo refletir e relacionar o que deu certo e/ou errado, onde
posso melhorar, o que devo mudar, o que acumulou e precisa ser descartado, o
que está em falta e precisa ser recuperado... essas coisinhas que em nada se
parecem com “balanços”.
Ontem quando me preparava
para receber alguns poucos e especiais amigos em minha casa, tentei lembrar com
qual cor de calcinha havia passado a virada do ano anterior, mas não consegui.
Também tentei lembrar as promessas e pedidos que fiz naquele momento e,
novamente foi em vão. Minha cabeça, em todo esse ano recém findando, funcionou
de forma diferente, de uma forma tão diferente, que fez com que minha vida
também funcionasse diferente.
Muita coisa fez-se diferente,
nos mais variados sentidos, no ano que passou: amigos, colegas de trabalho, o
próprio trabalho, pessoas comuns, juntamente com momentos comuns e a família, esta
sim, tornou-se totalmente diferente no ano já velho.
Família que estava longe
tornou-se perto, família que achava família foi-se de vez para longe, amigos
consolidaram-se família e pessoas que nem sonhava família tornaram-se família,
mais que família: parte, todo.
No ano terminado aprendi que
não podemos ter tudo que queremos, ou, como diria minha mãe: “ou você chupa
cana, ou você assovia”.
Lembro-me que cheguei dizer
aos meus há algum tempo (mas isso mais de um ano passado) que me encontrava
numa encruzilhada a qual só poderia tomar um único caminho e que este,
provavelmente levar-me-ia a lugar totalmente distinto do anterior. Depois de
tanto protelar por qual dos dois seguir, optei pelo caminho que parecia mais
óbvio, e fui. Só que em uma de suas curvas, meu Pai que é quem me guia,
desviou-me e direcionou-me ao outro caminho, aquele que trouxe-me exatamente
aqui onde estou agora, repleta daquilo que chamam felicidade, assoviado, o que
demonstra que não consegui chupar a cana.
A cana, às vezes doce,
outras amargas, ficou lá, naquela outra estrada aguardando outra oportunidade,
aguardando o futuro e os outros anos que virão, porque uma coisa 2011 mostrou-me
mais que qualquer outra: os seus sonhos, sejam eles quais forem, lembre-se você
ou não de tê-los sonhado, realizam-se, mas realizam-se no momento exato de sua
realização. E para isso você só necessita de uma única coisinha: FÉ!
Feliz 2012 a todos que amo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante!