No silêncio da noite, ouvi sua voz chamar pelo meu nome na escuridão. Fui ao seu encontro e meu coração parecia não querer respeitar a velocidade dos meus passos, atropelado-os, tamanha era ansiedade de bater ao ritmo daquele que batia dentro do seu peito, de estar perto, de senti-lo dentro de ti.
À luz da lua, nossos corpos se tocaram numa profusão de braços e abraços que não permitia a distinção de corpos, almas, vozes, pensamentos.
Suavemente suas mãos percorriam meu corpo e faziam minha pele alva se arrepiar com o calor proveniente delas. Suadas, firmes, diretas, como se houvesse nascido para aquele ato único de prazer. Meus cabelos escorriam por entre seus dedos e eram acariciados como se fossem fios delicados de ouro.
Sua boca quente e macia entreabria-se num beijo doce e suculento que despertaram desejos e sensações regadas pelo suor do seu corpo. Seus lábios tocavam minha pele e esta vibrava com o prazer provindo de ti. Meu corpo balançava-se de amor.
Entre emoções distintas, meu corpo foi entregando-se ao seu. As sensações foram tornando-se cada vez mais intensas e efusivas; seu cheiro foi impregnando-me pouco a pouco, tomando conta dos meus pulmões, confundindo meu olfato, como que marcando minha alma com o aroma característico do seu amor.
Após uma explosão de amores, cores, aromas e sensações, suavemente meu corpo foi voltando ao seu estado característico, banhado de amor, literalmente, mas jamais voltara a ser como antes; reflexo da sua passagem não só pela sua extensão, como por todo o meu ser.
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