domingo, 25 de dezembro de 2011

UMA ÁRVORE DE NATAL DE GATOS


Uma amiga uma vez disse-me que os gatos em casa nos protegem de “coisas” ruins. Ela disse-me isso quando fui acordada no meio da madrugada com um gato na minha janela. Achei legal, interessante, mais ainda porque simpatizo com os felinos de pequeno porte. Só que não tenho gatos, optei por uma cadelinha alegre e simpática que me segue por todos os pontos da minha casa sempre esfuziante.

Hoje pela manhã (uma lindíssima manhã de Natal!), fui surpreendida por um presente inusitado de Papai Noel. Sobre o fogão na área, uma gatinha siamesa, com seus fortes olhos azuis olhando assustada para mim. Encantada com aquela gatinha, olhei para o lado e vi sua mãe, uma gata preta, deitada dentro de uma bacia, em cima da máquina de lavar.

É claro que a Puka estava comigo, o que causou um certo estranhamento entre ela e as felinas, mas nada que um pouco de conversa e carinho não pudesse contornar. Imaginando que minhas visitantes de natal estavam com forme, coloquei um pouco da ração da Puka para elas que aceitaram de bom grado.

Deixei-as aproveitarem seu desjejum tranqüilas e fui preparar o meu. Quando o restante da minha família acordou e os coloquei a par das visitantes, qual não foi a minha surpresa quando me avisaram que ao invés de duas gatinhas, haviam três.

Aos poucos elas estão ambientando-se e a Puka, acostumando-se. Se permanecerão por mais tempo que uma simples manhã de Natal, não sei. Outra coisa que não sei é por que motivo exatamente, Papai Noel resolveu presentear-nos com uma Árvore de Gatos nessa linda manhã de Natal.

FELIZ NATAL!

domingo, 11 de dezembro de 2011

UM AMOR PRA VIDA TODA


O tempo passa e a gente nem percebe. Já é Natal novamente. Parece que foi ontem que estava às voltas com os agrados a todos e com a noite solitária de sempre. Mas não foi ontem, foi a cerca de 340 dias.

Um dos motivos de não vermos o tempo passar é que geralmente as coisas são todas iguais. Levantamos cedo, fazemos a visita ao banheiro, tomamos nosso café com leite e pão, vestimo-nos, seguimos para o trabalho, damos bom dia e damos conta de nossos afazeres até o final do dia onde voltamos para casa e dormimos para levantarmos no outro dia e iniciarmos tudo novamente. Aiai...

A questão aqui é que neste Natal há algo diferente. Não, não é a árvore que este ano é maior que eu, nem a chuva que não pára de cair desde o início de novembro. Também não são os presentes que ainda não comecei a comprar. Ainda é outra coisa.

A verdade é que mesmo rodeada de pessoas, sempre me senti numa ilha. E pode ser este o diferencial. Não estou mais só e jamais serei novamente. A presença é constante e inegável. Onde quer que eu vá lá está ele, vendo e ouvindo tudo que faço e falo. Até meus pensamentos parece ouvir, sorrindo e chorando comigo, sendo complacente e condescendente. Um amigo, ou, o maior deles.

O que de certa forma me incomoda é que ainda não o conheço, é como se estivesse vivendo às vésperas de um encontro às escondidas e, mais que isso, esse encontro não pode dar errado, não podemos nos estranhar, teremos que dar certo desde o primeiro instante.

É estranho, é muito estranho, mas o que sinto é que já amo este indivíduo que nem conheço, que não sei quem é, nem ao menos como é, mas espero, do fundo do meu coração, que ele também me ame e que este amor seja realmente um amor pra vida toda!