terça-feira, 31 de dezembro de 2013

E "tá" chegando a hora

Hora de fazer planos, promessas, traçar objetivos. Serão 365 dias novinhos, limpinhos, para realizar todos.

365 vezes o sol irá nascer, independente das nuvens. Neste período você terá coisas para fazer, grandes e pequenas; se encontrará com pessoas; receberá e dará abraços; receberá e dará palavras doces; receberá e dará palavras não muito doces. Construirá, destruirá; sorrirá, chorará. Vai se encher de esperanças, vai se decepcionar. Vai se entusiasmar, vai querer desistir. Faz parte! E ao cabo deste dia, mesmo que você não tenha dado conta das metas traçadas para ele, o sol irá se por.

A noite também estenderá seu manto em cada um desses 365. O Sono virá, ou não. Os sonhos virão, ou não. O descanso vai acontecer, ou não. Você poderá festejar nestas noites, mas também poderá chorar. Tomará uma taça de vinho e sorrirá, ou lamentará. E, finalmente a noite recolherá seu manto.

O certo de tudo isso é que a escolha é sua. É você quem decide com que olhos vê, com que ouvidos ouve ou com que boca fala. São seus braços que abraçam ou afastam. São suas mãos que tocam ou que batem. E no final é só você que constrói ou desconstrói a sua própria vida. Portanto, não a coloque sobre responsabilidade daqueles que não sabem seu verdadeiro valor.


Feliz 2014, novinho, limpinho, pronto para você!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Balanço

2013 está acabando... ufa!!! Como aprendi esse ano, talvez mais que nos anteriores...

Aprendi que amigos verdadeiros são poucos, e mesmo dentre os poucos ainda existe os de debandam em meio às dificuldades mais resistentes.

Aprendi que as lágrimas são “torneirinhas da alma” e deixam vazar as emoções  que não cabem mais lá dentro.

Aprendi que a vida é dura e você tem que ser mais duro ainda se quiser vivê-la.

Aprendi que quando as pessoas já deram tudo que poderiam ter dado já não tem mais valor.

Aprendi que o seu valor é medido pela sua proficiência. Que você ter é sempre mais importante que você ser.

Aprendi que não importa quantas coisas boas você tenha feito por alguém, “um buraquinho de rato afunda um navio”.

Aprendi que nos momentos em que você mais precisa de alguém ao seu lado, eles não estarão lá.

Mas aprendi também que o socorro vem de onde menos se espera.

Aprendi que amor sincero e verdadeiro existe sim, e vem de dentro, do útero e do coração, todos doados por Deus todo poderoso que é quem nos guiará em 2014 para podermos aprender ainda mais, entretanto, lições menos dolorosas e mais felizes.


Bom 2014 para todos que amo.

sábado, 12 de outubro de 2013

O INCRÍVEL HULK

Quando eu era criança, bem pequena, no finalzinho da tarde passava o seriado do Incrível Hulk. Não me lembro muito bem dos episódios, apenas que o Hulk era um cara legal, que quando ficava nervoso transformava-se num monstro que destruía tudo e, em alguns casos, machucava as pessoas.

Lembro-me que sentava no sofá e ficava vendo tudo aquilo. O episódio sempre começava com ele chegando em alguma cidade diferente, onde por algum motivo a “cura” para sua mutação poderia ser encontrada. Ele aproximava-se das pessoas, iniciava sua busca, mas no meio da história alguma coisa ruim acontecia, ele perdia o controle e tudo se perdia.

A emoção tomava conta de mim quando tudo que ele tinha conseguido conquistar, as pessoas, algum respeito, algum carinho e atenção era perdido por uma explosão de raiva que o acometia e o transformava no monstro.

No final de todos os episódios ele aparecia vagando sozinho por uma estrada, geralmente à noite, algumas vezes chovendo, sempre sozinho novamente. Era impossível não chorar com música final e sua tristeza e solidão.


Eu deveria ter 4, 5 anos e a tristeza e a solidão daquele homem já me comoviam...

domingo, 6 de outubro de 2013

DE QUE COR EU PINTO?

Quando eu era criança, final de ano lá em casa era época de pintar as paredes. Apesar da trabalheira, era tudo uma festa. Minha mãe comprava uma espécie de tinta em pó que misturávamos com água dentro de um grande balde. Depois distribuía os pinceis, brochas e rolos e todos colocávamos a mão na massa.

O que mais chamava a minha atenção era a força das cores. Minha mãe escolhia uma só cor para todas as paredes da casa, mas nunca era branco, num ano era azul, no outro amarelo, no outro verde, no outro rosa... Mesmo que a pintura fosse feita apenas uma vez no ano, a imagem que tenho da minha casa dentro da minha cabeça é de um imenso arco-íris.


Quando nos mudamos da casa onde nasci e cresci, eu já era adolescente. Lembro que por um descascado na parede da sala vislumbrei as cores do passado e relembrei nostalgicamente como era colocá-las na parede.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

AMIGO

Eu devo entender muito pouco sobre amizade. Na verdade, tenho observado que não entendo absolutamente nada sobre isso. Sempre achei que amigos fossem para todas as horas, aqueles que estariam ao nosso lado em todos os momentos, que nos acompanhariam nas alegrias, nas tristezas, nos momentos de diversão e nos de luto.

Amigos devem ser amigos desde a mais tenra infância e estar junto até o derradeiro momento. Amigos contam piadas, dão os parabéns, perguntam se está tudo bem. Amigos dividem a merenda, carregam no quadro da bicicleta, visitam quando o amigo está doente, levam o doce preferido da padaria.

No meu entender, amigo também fica de mal para a vida toda e volta às boas no dia seguinte (às vezes até antes). Dá bronca quando o amigo se comporta mal, mas também compra briga quando se comportam mal com ele.

Para mim, amigo é o irmão que não nasceu da mesma barriga (ou aquele que nasceu também). É o anjo que Deus envia para ajudar a tomar conta de nós. É a mãe. É o pai. É o filho.


Sempre achei que amigo é simplesmente amigo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

OUVIR HISTÓRIAS

Sempre gostei de contar histórias. Histórias que ouvi, que vi, que vivi. Algumas orais, algumas em prosa e algumas em verso. Histórias de amor, de desamor, de suspense; histórias de verdade, história de mentira, histórias que faziam doer, histórias que faziam rir, histórias que faziam pular de alegria, histórias...

De uns tempos para cá, não tenho contado muitas histórias. O motivo certo não sei, talvez o tempo que insiste em ficar cada vez menor esteja contribuindo para isso, mas no fundo no fundo acho mesmo é que tenho parado para ouvir histórias contadas por outras gentes.

Ouvir história é uma arte, acredito que até mais elaborada que contar histórias. Para ouvir histórias precisamos estar com os ouvidos atentos, a mente aberta e o coração entusiasmado. Porque histórias não se ouvem apenas com os ouvidos. Você ficaria surpreso se soubesse como uma história pode ser bem ouvida pela mente e muitíssimo apreciada pelo coração.


E então, qual história você tem para me contar?