domingo, 27 de setembro de 2009

É, SÓ O AMOR NÃO É SUFICIENTE


Minha cadelinha sumiu. Não foi hoje, nem ontem, nem mesmo nesta semana. Na verdade foi em Maio e eu só resolvi escrever agora porque... bom, não sei por que.

Hoje à tarde quando caminhava no Empoçado com o Hulligan, no mesmo cenário que caminhávamos todas as semanas eu e a Lily, lembrei-me dela, de como ela parecia me entender e me amar e no quanto eu a amava. Mas parece que não a entendia e só meu amor por ela não foi suficiente, porque ela foi embora.

Por ser muito pequena, de vez em quando, quando ela se entediava de ficar sozinha em casa, ela se espremia por entre as grades do muro e dava uma saidinha furtiva pelo morro. Visitava alguns quintais, outros amigos cães, explorava latões de lixo, mas sempre voltava e me esperava deitada debaixo do pé de Jamelão em frente ao portão de casa.

De uma outra vez que ela não voltou eu entrei em desespero, afinal de contas era meu bebê, eu a amava e ela também a mim. Mandei e-mail’s para todos os meus contatos; fiz cartaz de desaparecida com foto e tudo e colei no pet shop, na loja veterinária e em outros locais que o ladrão desalmado da minha pequena Lily pudesse aparecer; mandei até anunciar na rádio.

Um amigo me ligou uma noite, lá pelas 10h, no meio de um temporal, dizendo que havia visto um cão parecido com ela vagando pela rua, e lá fui eu, de pijama e tudo atrás dela... e nada.

Como nada disso surtiu efeito, ofereci uma recompensa aos meninos da minha rua para que encontrassem a Lily e eles a encontraram. 10 dias depois de desaparecida, 04 casas depois da minha, na rua de baixo, pintada de roxo (com tinta de cabelo) para tentarem escondê-la de mim, lá estava o meu bebê.

Foi uma felicidade tê-la de volta; levei-a ao pet shop, para começar o tratamento de tirar a tinta roxa com tosa e muito carinho; voltamos a caminhar e passear de carro à tardinha...

Até que ela sumiu novamente, em Maio. A boa vida que dei a ela, toda minha dedicação, carinho e amor não foram suficientes para ela. Ela preferiu se apertar novamente entre as grades do muro, fugir para seus passeios furtivos no morro e correr o risco de ser roubada de mim novamente, a me esperar em casa, sozinha, pela manhã.

É... meu amor não foi suficiente.

Desta vez não fui atrás dela. Deixei que ela sofresse as conseqüências de seus atos impensados, as dores e angústias pela busca de um prazer momentâneo que não substitui um amor verdadeiro.

Eu ainda sofro sua ausência, nossos passeios, caminhadas e momentos de carinho. Mas aos poucos vou aprendendo a viver sem minha pequena Lily e ela, sem mim.

Há aqueles que julgam esta minha história uma metáfora. Mas o que não é nessa nossa vida?

sábado, 26 de setembro de 2009

ÓCIO?!?!

Já ouvi diversas vezes, em vários sentidos e ocasiões que o ócio é bom, criativo, sei lá mais o que e tal...

Nos últimos 6, 7 anos, tenho trabalhado como uma louca. Minha jornada já dupla, tornou-se tripla, quádrupla, quíntupla... e sei lá mais quantos múltiplos pode suportar uma reles mortal.

Com alguma dificuldade, alguns problemas de saúde e outros tantos conselhos, cheguei à conclusão de isso de trabalhar dia e noite (literalmente) com o corpo e a mente, não estava me fazendo bem e era capaz de fazer minha vida passar rápido demais sem que eu pudesse gozá-la, sentir os prazeres que ela proporciona a todos irremediavelmente, sem distinção.

Então, abri bem os olhos, reorganizei alguns pontos da minha vida pessoal, outros tantos da minha vida profissional e, ainda, outros poucos da vida social, “chutei o pau da barraca, joguei o pau fora” (como diria o Edinho), e comecei a me preparar para o ‘ócio’.

Pouco a pouco fui abrindo mão de algumas atividades ‘extra-curriculares’, ao mesmo tempo em que abri espaço para os amigos, para os livros (há tanto esquecidos na estante), para as músicas de que gosto e que me fazem cantar alto como uma louca, para minha filha (meu tesouro mais precioso), meu pai, meu irmão...

Este fim de semana, por exemplo, decidi não fazer nada. "Simples assim." Preparei uma programação especial para fazer nada. Peguei um monte de filme na locadora, comprei um monte de porcaria no mercado, tomei banho cedo, vesti meu vestidinho de verão, deitei na minha cama e lá fui: entregar-me ao ócio. Avisei à Claudiana pra me deixar dormir no sábado até acordar, pois não iria me preocupar com nada. Desliguei o celular. Capotei...

Acordei às 6h da manhã, como se fosse segunda-feira. Virei pro canto, tentei dormir novamente... nada. Levantei, abri a porta, deixei o Hulligan (meu pit) entrar, tomei água, voltei a deitar... nada. Aí levantei de vez, fizemos café, eu e a Claudiana, conversamos, rimos, demos bolo pro Hulligan, coloquei roupa na máquina pra lavar, arrumei minha cama, molhei as plantas, enxuguei uma poça de água na varanda, organizei umas coisas na área, outras na geladeira, separei uns livros, uns papéis, guardei umas lembranças numa caixa no ponto mais alto do guarda-roupa, liguei o computador, desliguei... liguei o som, aumentei o volume, abaixei...

A conclusão que cheguei é que ainda está muito cedo para me entregar ao ócio... são apenas 9h da manhã e estou quase ficando louca sem ter o que fazer. Sem um trabalho a fazer, sem um compromisso na rua, sem alguém para buscar alguma coisa aqui em casa... sem, sem, sem...

Credo, o ócio deve ser bom, mas primeiro temos que nos acostumarmos a não fazer nada.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MEANDROS DO TEMPO


O tempo é bastante sutil e outro tanto relativo. O que vivenciamos hoje: os encontros e desencontros, os amores e dissabores, as idas e vindas, os recomeços, e tudo o mais, podem ser considerados como um teste para algo que precisaremos enfrentar amanhã, ou um período de experiências e adaptações e, por que não, um período de espera para momentos de aventuras, paixões, surpresas, sorrisos, lágrimas, dentre outros, pelos quais precisamos passar em nossas vidas.

Dentre os diversos impropérios que cometemos, um grande deles está no fato de queimarmos etapas da nossa vida; em atropelarmos as coisas, o tempo e sua sabedoria em transformar as nossas vidas, construir momentos inesquecíveis que nos transformarão e nos farão recordar para sempre.

Uma das formas que temos para contar o tempo é através dos aniversários. Esta semana completei mais um, e foi um dos melhores dos últimos 34 anos...

Um dos presentes que recebi de meus amigos e pessoas que me amam foi um poema escrito para mim há 5 anos, antes mesmo da autora tomar conhecimento da minha existência.

Essa conexão além das horas, dos dias, dos nasceres e pores do sol, nos prova que as tramas do Universo são mais complexas do que imaginamos ou podemos elaborar em nossa mais singela análise do viver.

O amor, o carinho dos amigos já existe em nossas vidas antes mesmo de nos darmos conta deles. Obra do Criador Onipotente e Onisciente.

Segue o poema:

Pessoas

Pessoas que conhecemos
são presentes que ganhamos.
Por tudo o que,
nesse relacionamento,
descobrimos:
de nós, do outro.
do ‘outro-nós’
(que, de tão camuflado,
raras vezes é demonstrado).

Pessoas que conhecemos
são presentes que ganhamos.
Por tudo o que,
nessa troca,
saímos ganhando:
de afeição, de cuidado,
de amizade, de compreensão.
Por tudo o que,
nesse conviver,
crescemos:
no intelecto, no saber,
na difícil arte de viver.
Até o que nos faz sofrer
também nos faz crescer:
descobrimos o tipo de pessoa
que não queremos ser.

Pessoas que conhecemos
são presentes que ganhamos
de forma inesperada,
como generosa surpresa,
do dom maior que é viver.

Pessoas que nos fazem melhores,
nos fazem felizes,
nos realizam,
nos abençoam com delicadezas
como o sorrir, o abraçar,
o estar junto, o cuidar.

Pessoas são presentes de Deus,
que enchem de sentido,
sabor, doce aroma
e linda melodia
a vida nossa de cada dia...

Adelma Lúcia

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COBRAS E PROBLEMAS


Sonhei com cobras, muitas cobras esta noite. Tenho uma amiga/mãe que me disse que sonhar com cobras é sinal de problemas pela frente. Cobra enrolada: problema difícil de resolver e que será demorado fazê-lo. Cobra esticada: problema já em fase de solução.


Bom, problemas eu sei que tenho, e muitos... Aliás, quem não os têm??? E as cobras do meu sonho (muitas e de diversos tamanhos por sinal) estavam todas esticadas.


Cheguei até a matar algumas no sonho, mas como as "hidras" do desenho do Hércules, elas se multiplicavam em outras menores e mais feias, e esquisitas...


É, se for analisar este meu sonho peçonhento, acho que meus problemas, mesmo que já estejam sendo resolvidos, ainda criarão outros probleminhas, menores, feios e esquisitos... Mas, fazer o quê? Se não tivermos problemas para resolver, nossa vida ficaria muito monótona.


Para falar a verdade, analisando profundamente a vida, acho que se não passássemos por altos e baixos, se não tivéssemos desafios a enfrentar, se não chorássemos de vez em quando e desejássemos que a vida terminasse naquele mesmo instante, não cresceríamos, não evoluiríamos, não mudaríamos de fase, não saberíamos o valor da felicidade.


Desta forma, que venham as cobras, ou os problemas (como preferir), estou aqui para aprender, viver e me tornar uma pessoa melhor.


sábado, 12 de setembro de 2009

METAMORFOSE


Se tem uma coisa que aprendi neste meu primeiro terço de vida, é que para sermos felizes precisamos assumir nossa caractarística metamórfica. Por isso já dizia o sábio (louco?!) Raul: "eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
"...velha opinião formada sobre tudo..."
Na verdade, se formos analisar, o mundo é formado a partir de opiniões que, a grosso modo, nada mais são do que modos de pensar, ver e deliberar sobre as coisas, bem como ideias, doutrinas ou princípios, a partir dos quais construímos nossas verdades, buscamos nossos "quereres", traçamos nossos objetivos e damos encaminhamento às nossas vidas.
Deus, por exemplo, criou o mundo e tudo o que nele há, e viu que era bom! Entretanto, percebeu que uma de suas criaturas, feita a sua imagem e perfeição, o homem, estava só e por isso triste. Então, em sua sabedoria plena, criou a mulher.
Depois, esta segunda criatura fez o favor de experimentar o fruto da árvore da sabedoria e Deus teve que lançar os homens para fora do paraíso, à dor e ao sofrimento. Sequencialmente veio o dilúvio e a promessa de que outro não haveria sobre a terra.
Diante disso, o que dizer de nós, pobres pecadores, diante de nossas convicções, que muitas vezes são assumidas sem análises ou mesmo meras comparações sobre realidades e/ou sentimentos adversos.
Não venho aqui condenar ou propor a abolição das convicções, ideias, opiniões, quero apenas dizer na mais singela das observações cotidianas que as opiniões, velhas ou novas, devem ser acompanhadas de um processo de investigação, detalhada e minuciosa, que nos leve a experimentar as situações consequentes das mesmas a partir de diversos ângulos, para que desta forma, acompanhadas de bom senso, elas sejam elaboradas com propriedade, consciência e, se possível, uma boa dose de metamorfose, para o caso de, em situações futuras, necessitarem de revisões em seus parâmetros, estas sejam feitas e assumidas.
Do que tenho certeza é que a vida única, que não estamos aqui elaborando um rascunho sob a possibilidade de passá-lo a limpo depois, corrigindo os possíveis erros, acrescentando ações que faltaram e simplesmente deletando aquelas que não foram felizes. Por isso façamos uma revisão de nossas convicções e opiniões. Sejamos contraditórios, testemos, arrisquemo-nos, sejamos seres metamorfos!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CERTAS COISAS...

Analisando aqui com meus botões: é,sou mesmo contraditória!
Hoje fui obrigada a fazer uma coisa que simplesmente odeio; que acho que deveria ser proibida às mulheres por decreto; que haveria de ferir todas as leis da física; além de desfavorecer totalmente a minha integridade de mulher e loira.
Pode parecer uma tarefa simples para alguns, mas para mim beira o absurdo, me deixa irritadíssima e me leva a perder o controle e a sensatez.
Aos 33 anos, beirando os 34, fui obrigada, pela primeira vez na minha vida, a levar meu carro a uma oficina mecânica! Sim, é isso mesmo. Esse é o motivo de minha pulsante insatisfação: aquele ambiente sujo e bagunçado; uma quantidade de óleo no ar impossível de ser calculada e que fez coçar o meu nariz; o barulho...
Aí, querendo parecer simpático e atencioso, vem o mecânico tentar me explicar qual era o problema que meu carro apresentava, quais as peças que deveriam ser trocadas, como este serviço era feito no passado e as novidades mecânicas da atualidade. Correia dentada (será que terei que levar meu carro ao dentista também?!), coxim, cárter, balança, anel, vela, e uma lista infinita de itens que eu conheço bem, mas que no meu mundo possuem um significado totalmente adverso do que possui no mundo das oficinas mecânicas.
Então, quando o mecânico mor foi fechar a conta (e que conta!!!), ele começou a discriminar tudo o que havia feito e a me mostrar as peças que havia trocado, além de explicar como elas funcionam no carro... (e eu lá queria saber isso?) O que estava me interessando (ou desesperando) eram os algarismos antes da vírgula que eram cada vez maiores à medida em que ele ia discorrendo a lista. Ai, ai... resultado: o infeliz (?!) do mecânico limpou minha conta, e ainda me arranjou uma dívida para além do reveillon.
Ah! Em relação à contradição? Bom, é que nem parece que há algumas semanas eu, mulher e loira, estava lá no pátio ligando a Dukato...Fazer o que né? Mesmo mulher, loira e inteligente, ainda odeio oficinas mecânicas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

FERIADOS

Feriados são dias especiais!


Não são como nenhum outro dia da semana, ou como sábado, ou como domingo, nem mesmo como as férias. Simplesmente, feriados são dias especiais!
Nos demais dias da semana, invariavelmente, nós temos afazeres específicos: temos que trabalhar ou ir a escola; temos que ir na academia ou caminhar no Empoçado; temos que fazer compras ou ir ao banco; temos que pagar as contas e passar na farmácia; ou, temos que fazer isso tudo ao mesmo tempo.
E os finais de semana? Bom, estes também tem seus afazeres específicos: temos que limpar a casa, fazer as unhas, o cabelo, cuidar das plantas, abastecer a geladeira, limpar o carro... sem contar a comidinha especial de final de semana, o culto dominical, a visitinha prometida... ai, ai...
Tem também as férias! Mas as férias são dedicadas ao descanso (se bem que eu já comprovei a ineficácia deste desígnio para as férias!), uma visitinha ao médico, a reforminha da casa, a viagem aos parentes que não vemos há muito tempo...
Agora os feriados são realmente dias especiais! São dias ímpares no meio da semana, ou no início, o que é melhor ainda! São dias em que não temos nenhum afazer pré-estabelecido. Nestes dias a rotina é totalmente alterada: não temos hora para dormir no dia anterior, nem para acordar na manhã seguinte; café da manhã? Tomamos na cama mesmo, assistindo desenho animado; o almoço pode ser qualquer coisa, afinal não é domingo para se preparar um banquete, nem outro dia da semana para se comer balanceadamente...
É, você há de convir, simples assim: Feriados são dias especiais!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

BORBOLETAS

Existem certas situações em nossas vidas que nos levam a refletir sobre a nossa existência e o que estamos fazendo, de fato, neste mundo.
Em um destes momentos de reflexão, observava o horizonte e dele veio um pequeno inseto, altamente colorido e trabalhado em sua beleza, que chamou minha atenção. Por alguns instantes aquele inseto, o seu voo, a sua liberdade, levaram-me a analisar a minha própria vida e "liberdade".
Numa fração de segundos o inseto passou por mim e pousou numa planta próxima. Apesar do pouso, suas asas ainda movimentavam-se e pude observar melhor o brilho dos matizes e das combinações de cores à luz do sol que pareciam ter sido feito não por outro artista senão o próprio Deus.
Aquela pequena borboleta possuía uma arco-íris inteiro em suas asas trêmulas que encantaram-me.
As borboletas são insetos que vivem, em média, apenas três meses e passam por quatro fases totalmente distintas entre si neste período que, juntas, culminam na beleza que tão respeitosamente observava naquela tarde.
A terceira fase pela qual passa esse inseto é, sem dúvidas a mais dura, escura, dolorosa e solitária de todas, mas necessária para que ela se torne um pequeno ser que encanta àqueles que tem a sorte de apreciá-lo.
Tem um antigo conto que conta que um garoto, incomodado com a demora que a borboleta levava para sair de seu casulo [a tal terceira fase de sua vida], bem como a dificuldade com a qual realizava esta operação, tomou às mãos uma tesoura e cortou o casulo "ajudando" a borboleta a sair dele. Entretanto, o que este garoto não sabia é que a luta da borboleta para sair do casulo é um "mal" necessário pelo qual ela precisa passar para que tenha forças e esteja pronta para voar e nos encantar com sua beleza, e o ato de "ajuda" do garoto fez com que a borboleta ficasse deformada e incapaz de voar.
Geralmente não nos damos conta de que nós também passamos por fases distintas entre si em nossas vidas e que, a cada uma delas, necessitamos de um período de adaptação (casulo) para, através da superação dele, podermos viver plenamente o prazer da liberdade proporcionada logo a seguir.
As dificuldades que eventualmente enfrentamos para sair do "casulo" pode nos cansar, provocar dores e vontade de desistir, em muitos casos realmente precisamos da "ajuda de um garoto e sua tesoura", mas devemos compreender que, quando conseguimos superar os obstáculos que esta mudança de fase proporciona, "renascemos" para uma nova fase fortalecidos, coloridos e prontos para abrirmos nossas asas altamente exuberantes e voarmos para o horizonte.
"Borboletas são tão belas, o que seria delas se não pudessem voar?
O céu e as estrelas, não poderiam vê-las passar
Lá fora eu vejo um mundo e sinto lá no fundo que aqui não é o meu lugar
Eu sou pequenininha e fico aqui sozinha a sonhar
O meu coração me diz, que um dia ainda vou ser feliz
Voar para bem longe, como eu sempre quis
Um dia eu tive a chance de ter ao meu alcance o que fez transformar
sonho em realidade, escuridão em brilho no olhar
Eu vi que na verdade a dor um dia pode ter fim
Achei a liberdade, ela tava dentro de mim
O meu coração me diz, agora eu já sou feliz
Voei para bem longe como eu sempre quis" (Luciana Mello)
Sei que é difícil conceber, mas devemos admitir que se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria incapazes de viver e ver as belezas que têm reservado para nós ao longo de nossas vidas.
Por isso força, é só um casulo a ser rompido!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

LIÇÕES DE VIDA

Hoje a tarde estava de bobeira em casa e resolvi olhar meus e-mail's e percebi que lá estava uma lista com 45 itens escrita por Regina Brett. A princípio era só mais uma lista, mas na medida em que iam transcorrendo os itens, ia percebendo que se tratavam de questões que, se colocadas em prática, podem modificar diretamente a nossa vida como um todo.
Mas por que não conseguimos ver isso, ou melhor, vivenciar isso? Por que sempre achamos que nossos problemas são sempre maiores, nossas dores são mais intensas, nossas noites mal dormidas mais longas, nossas solidões mais profundas?...
Precisamos aprender a olhar para os lados; para as outras pessoas; para o sol que nasce todos os dias, independentemente se as nuvens vão permitir que ele apareça em todo o seu esplendor ou não; para o sorriso das crianças que são teimosos em tomar nossos corações em qualquer situação; para as flores que bailam ao vento e perfumam os ambientes quer queiramos ou não.
Dentre os itens da lista, destaco os seguintes:
  1. A vida não é justa, mas ainda assim é boa.
  2. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

Acho que deveríamos resumir muitos de nossos atos, tristezas e desencantos nestas duas frases e as outras tantas seriam apenas consequência de uma vida mais tranquila e consciente de sua intensidade.