sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

REFLEXÕES


(Foto Claudiana Eduarda Lerbarch)
Esta época do ano é dada a reflexões. Uns fazem balanços do que passou, outros fazem planos do que há por vir e há ainda aqueles que passam despercebidos por esse momento e apenas vão vivendo um dia após o outro, sem se dar conta do momento e das alterações que uma simples mudança de calendário pode causar.

Não vivo no passado nem “do” passado, mas também não chego ao extremo de dizer que “quem vive de passado é museu”. Revisito meu passado sempre que necessário, sempre em busca de situações que me proporcionem algum ensinamento adicional, alguma informação que me auxilie a entender atitudes e acontecimentos atuais ou simplesmente para reviver um sentimento gostoso que ficou lá guardado.

Nesta dicotomia de revisitar ou reviver o passado, também realizei minhas reflexões e balanços de fim/início de ano. Nelas constatei coisas que deram errado, analisei atividades inconsistentes que não me levaram a lugar algum, pontuei atitudes que me fizeram sorrir, destaquei outras que fizeram fluir lágrimas. Tive a oportunidade também de refletir sobre relações que me acrescentaram como pessoa, outras que me diminuíram como indivíduo e ainda aquelas que, de tão vazias, vagaram bem próximas ao esquecimento.

Diante das minhas reflexões e análises, optei por ser mais cautelosa, de agora em diante, em todos os meus atos; sejam eles pessoais, profissionais e especialmente espirituais. Procurarei pensar mais e falar menos, ser mais criteriosa em relação às minhas escolhas e, de alguma forma, ser feliz o máximo de momentos que a própria felicidade permitir. Procurarei também correr atrás apenas do que me faz bem, eliminar da minha vida o que me destrói e absorver todo prazer possível em tudo o que eu fizer, mesmo naquelas coisas que faço por obrigação.

Em todas essas reflexões, algo realmente compreendi: uma das principais características do passado é que ele não se torna futuro, nem tão pouco presente. Então, viva o hoje, seja feliz agora! Programe-se o mínimo possível, o suficiente apenas para estabelecer parâmetros que facilitem a caminhada e, assim, poderá revisitar o passado sempre que quiser ou achar necessário para com ele aprender e dele se deliciar; como no cinema, quando nos deparamos com um filme bem escrito, bem produzido, bem escalado e que no final da sessão sai aclamado por público e crítica.

Um comentário:

  1. Ótima reflexão!

    É necessario revisitarmos o nosso passado de vez em quando sim. Ele faz parte de nossa história e ela nos impulsa para o caminho a prosseguir.

    Beijos

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