Pego
a estrada todos os dias às 15 horas com destino à Capital, levando alunos para
estudarem nas faculdades de lá. Seria apenas mais um trabalho normal de
motorista, não fossem as “histórias” que teimam em acontecer comigo na direção
do ônibus, dia sim e outro também.
Outro
dia, como chovia muito ao sair de casa e o ônibus estava com a paleta quebrada,
troquei o veículo pela Van. Gosto da Van, é menor, melhor para dirigir, mais
ágil, comporta-se melhor no trânsito pesado da Grande Vitória, mas nela cabem
apenas 16 passageiros e tem dia que contamos mais de 20, o que nos obriga a
irmos de ônibus mesmo.
Como
ia dizendo, naquele dia fomos de Van. A viagem de ida foi tranqüila, como
sempre é na Van, a “história” começou na volta, já em Campo Grande quando fui
pegar os últimos alunos. Ao parar para o aluno, quem disse que a porta da Van
abriu para ele entrar?
Futucamos
para lá, futucamos para cá e nada. Uns tentaram por dentro, eu e o aluno por fora e o que conseguimos foi
arrancar a porta.
Depois
disso, a “história” foi ficando cada vez mais interessante; precisamos de oito
braços masculinos e 11 bocas femininas para colocar a porta no lugar e tentar
chegar em casa. Tudo muito bom, tudo muito bem, até chegarmos e o primeiro
aluno precisar descer da Van: quem disse que a porta da Van abriu para ele
sair? Nem arrancar ela quis mais, ela ficou lá, estática, totalmente travada,
nem balançava.
A
solução encontrada foi os alunos pularem para o banco da frente e saírem pelas
portas do motorista ou do carona. Era até
divertido ver aquele povo espremendo entre o teto e o encosto do banco
dianteiro para ir para casa, até que paramos diante da Banda Musical para o
desembarque do maestro. Não sei bem as medidas dele, mas sei que ele ficou
agarrado no pequenino espaço.
Novamente
foram necessários alguns braços masculinos e outras tantas bocas femininas e
seus pitacos para que o maestro conseguisse desentalar e desembarcar.
No
dia seguinte levei a Van ao mecânico para solucionar o problema da porta e qual
foi minha cara de taxo quando ele disse que se eu tivesse virado a trava da
porta na direção de abrir, teria sido mais fácil o embarque e desembarque dos
alunos.
É,
são “histórias” que acontecem no ônibus e, agora também na Van.
Eu sei bem disso. Também temos 'altas histórias' nas nossas viagens, nas idas de Van, de ônibus e td mais, pra faculdade toda semana.
ResponderExcluirVirão mts outras, ah virão!!!
Bj e ótimo domingo!!