sábado, 12 de outubro de 2013

O INCRÍVEL HULK

Quando eu era criança, bem pequena, no finalzinho da tarde passava o seriado do Incrível Hulk. Não me lembro muito bem dos episódios, apenas que o Hulk era um cara legal, que quando ficava nervoso transformava-se num monstro que destruía tudo e, em alguns casos, machucava as pessoas.

Lembro-me que sentava no sofá e ficava vendo tudo aquilo. O episódio sempre começava com ele chegando em alguma cidade diferente, onde por algum motivo a “cura” para sua mutação poderia ser encontrada. Ele aproximava-se das pessoas, iniciava sua busca, mas no meio da história alguma coisa ruim acontecia, ele perdia o controle e tudo se perdia.

A emoção tomava conta de mim quando tudo que ele tinha conseguido conquistar, as pessoas, algum respeito, algum carinho e atenção era perdido por uma explosão de raiva que o acometia e o transformava no monstro.

No final de todos os episódios ele aparecia vagando sozinho por uma estrada, geralmente à noite, algumas vezes chovendo, sempre sozinho novamente. Era impossível não chorar com música final e sua tristeza e solidão.


Eu deveria ter 4, 5 anos e a tristeza e a solidão daquele homem já me comoviam...

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