quarta-feira, 15 de julho de 2009

Viver!


Os questionamentos sempre fizeram parte da minha vida, desde que me entendo por gente (e olha que isso já faz um bocado de tempo...) e, como o "Pequeno Príncipe", eu nunca desisto de uma pergunta, ou melhor, eu nunca desisto de uma resposta!

Meus questionamentos nunca estiveram relacionado à "por que o céu é azul?", mas sim "o que há além do azul do céu"?

Recentemente alguns questionamentos andam rondando minha mente e, pelo fato de não conseguir encontrar suas respostas, eles tendem a me incomodar vez ou outra, como agora. Estes questionamentos estão na esfera de "o que é viver", "para que viver?", "qual o objetivo da vida?" e, sinceramente, preciso confessar que por mais que busque estas respostas em tudo o que faço, ainda não consegui encontrá-las. Tenho vasculhado a memória, os acontecimentos cotidianos, a interação com outras pessoas... tudo aliás, e não encontro as tão almejadas respostas.

Em uma breve revisão na minha mente, observo pedaços de vida que se apresentam a mim como um quebra-cabeças ansiando por ser montado. Entretanto, existem muitas peças faltando neste quebra-cabeças, peças estas que deveriam contar uma bela história, mas que não consigo encontrar. Por mais que tente, que vasculhe minha mente, elas não estão lá, ou se estão, encontram-se tão bem escondidas na obscuridade do tempo e da dor, que não posso vê-las, tocá-las, senti-las...

Talvez seja este o motivo que denota em eu não conseguir as respostas para os questionamentos a cerca da vida. Mas então, o que fazer? Deixar de viver? Parar o tempo e esperar pelas respostas? Deixar a vida em suspenso até que todos os questionamentos sejam respondidos para a partir daí traçar os objetivos para viver?

Bom, a experiência que me segue não me permite cometer este erro... portanto, hoje tomei uma decisão: não vou mais perder meu precioso tempo (haja vista que a vida é única, e este questionamento eu consegui solucionar a muito tempo, contanto não há como voltar atrás e passar a limpo um possível "rascunho" de vida), repetindo, não vou mais perder o meu precioso tempo vasculhando minha mente atrás de peças de quebra-cabeças que não consigo encontrar, vou "tocar a bola pra frente", "fazer a fila andar" e vou começar a viver um pedacinho de cada vez.

Como disse em "off" acima, não é possível reviver tempos já vividos, mas é possível viver tempos novos, reescrever a história. Não passando por cima do que já vivemos, mas aproveitando este período como de grandes e fortes experiências, capazes de nos fazer pensar cada passo (ou simplesmente não pensá-los), mas viver intensamente aquilo que a vida nos proporciona de melhor: amizades, sorrisos, nascer do sol, por do sol, tardes de chuva, sol da manhã, noites de lua, noites só de estrelas, abraço de filha, beijo de pai, aconchego de amigo...

E decisão tomada é fato consumado (pelo menos comigo)! Mudar é fácil, difícil é manter a mudança (já diria a Amanda)! Mas dei o primeiro passo... com o apoio de gente que amo, de gente que me ama, de gente que mal me conhece, de gente que confia em mim, de gente que sequer sabe quem eu sou, hoje eu vivi mais um pedacinho da vida... e assim vou levando, vivendo um pedacinho de cada vez! Quem sabe assim alcanço os questionamentos que tanto me perturbam por falta de respostas.




Meus anjos (velados ou não), eu amo vocês, e não VIVERIA sem tê-los ao meu lado. Obrigada!

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