terça-feira, 13 de abril de 2010

CERTAS COISAS SÓ ACONTECEM COMIGO


Certas coisas só acontecem comigo! Eu sei que a Regina vai dizer: “Não gosto quando você diz isso.”, mas isso é fato e a cada dia comprovo-o.

Nos últimos 12 meses tive 5 celulares. Não que eu quisesse trocar por um modelo novo, nada disso. O caso é que o primeiro deles eu coloquei (sem querer) dentro da máquina de lavar roupas (?!). Outro, com menos de um mês de uso desligou e não ligou mais, “simples assim”. Quando este voltou da autorizada, me serviu apenas mais alguns dias e virou caquinhos nas mãos de um irracional.

O celular que substituiu esse durou exato dois meses e também parou, sozinho. Acho que se cansou de ouvir minha voz. E o último da lista caiu de minhas mãos, bem na porta da minha sala e quebrou o visor. (1, 2, 3, 4... é foram 4, mas como um estragou duas vezes conto 5).

Nesta dinâmica tem computador de mão que para de funcionar na véspera de seminário e pen drive que carrega vírus para o computador de mesa que também para de funcionar. Tem banho com Notebook (?!?) que o leva a queimar e ao seu dono (no caso eu!) perder todo o trabalho e ser obrigando a passar a madrugada inteira refazendo material para dar aula no outro dia com cara de quem dormiu apenas duas horas. Tem sair de uma festa à noite e encontrar dois pneus do carro furados e lembrar que o carro não tem nenhum estepe (mas se tivesse não ia fazer diferença a menos que alguém trocasse para mim).

E tem também chave de carro que não entra na ignição. Já viu isso? Chave de carro que não entra na ignição? Não disse que certas coisas só acontecem comigo?

Era para ser só mais uma noite segunda-feira (chuvosa) comum, na qual tínhamos nos reunido para (mais uma vez) aprender tocar violão e quando fui pegar o carro para voltar para casa, a chave simplesmente não entrou na ignição.

Veio um, veio outro. Liguei pra um, liguei pra outro. Futucou um, futucou outro. E por incrível que pareça todos me fizeram a mesma pergunta: “Tem certeza que essa chave é sua?”. Gente, meu carro, minha chave, meus belenguendens e ainda me perguntam se aquela chave era minha?

Até que, no auge dos achismos e futucações, apareceu um mecânico. Eu me cansei, sentei na porta da garagem do “Padre Pião” e, com um pedaço de papel que achei jogado, escrevi esse texto. O mecânico desmontou o painel do carro e fez ligação direta. Eu fui pra casa e meu golzinho para a oficina.

PS.: Meu carro passou a manhã no “pronto socorro” e tiveram que retirar o volante e trocar o miolo (?!?) da chave. Agora ele está bem, convalescendo na garagem. Quando fui contar a façanha ao meu irmão hoje pela manhã ele não se dignou a perguntar se eu havia trocado a chave do carro, ele foi muito mais além, perguntou se eu havia trocado o carro...

Tenha santa paciência. Como disse a Claudiana: “É mãe, eles te confundem pela cor do seu cabelo”. Vai saber...

4 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkk...
    vc não escreveu aí a pergunta q te fiz!!rsrs

    É, minha amiga, eu me rendo: vc não existeeee!!
    Também, estabanada do jeito q é, sabe-se lá como foi que vc tirou essa chave da ignição, hein? Pra mexer com o 'miolo'do trem todo... vai saber... rsrsrs

    Que dia fatídico!!!!

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  2. kkkkkkkkkkk...

    Seu delicioso texto me rendeu boas risadas... E eu tenho que concordar: certas coisas, realmente só acontecem com vc!

    Saudades, Patrícia...
    Deus abençoe!

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  3. Oooow, amiga, nem vou rir... com medo de que aconteça algo comigo também!
    #Solidária.

    Bjooo

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  4. hehehe... bem que você disse que era desastrada, rs.
    Muito divertido seu texto =D

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