Realmente não pertenço a esse mundo. Venho trabalhando nessa hipótese há algum tempo, mas a cada dia, a cada novo acontecimento no meu cotidiano meticulosamente calculado, chego mais perto da conclusão de que algum extraterrestre, conterrâneo meu, muito dos engraçadinhos me atingiu com um raio de lavagem cerebral e me abandonou aqui na Terra.
Sou sim uma pessoa estranha. Não tenho os convecionalismos da maioria das pessoas. Tem dias que gosto de abraçar todos que encontro no caminho e há outros que tenho a maior dificuldade de olhar nos olhos e dizer “bom dia”. Não dou a mínima para falsos moralismos, mas tenho um padrão de pensamento que direciona minha vida e a dos que convivem comigo.
Respeito às pessoas. Essa é minha principal regra. Respeito ao que elas pensam, ao que elas amam, ao que elas admiram. Respeito às suas escolhas, às suas decisões. Respeito aos combinados, aos pré-estabelecidos, aos pré-entendidos.
Outro dia me disseram que para recebermos amor, precisamos primeiro amar. Então para sermos respeitados, precisamos primeiro respeitar? Certo?
É nestas horas que reafirmo minha ideia de não pertencer a este mundo. Talvez ame mais que deva ser amada, respeito mais que deva ser respeitada. Aí fico exigindo o que não podem me dar. Mas amor não se exige (EU sei disso). Respeito também não.
Só queria é que me dessem na medida em que dou. E se dou na medida em que recebo meu sistema de medida anda meio descalibrado, porque estou sentindo que estou recebendo uma dose menor de amor e de respeito de todos aqueles aos quais dispenso esses dois sentimentos (respeito é sentimento?).
Queria imprimir esse texto e colar na minha porta, na minha mesa de trabalho, na "porta do meu blog"...
ResponderExcluirBjooo
Olha Bel, em horas assim fico pedindo que aquele meu amigo extraterrestre engraçadinho volte logo para me buscar, porque essa brincadeira cansa.
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