sábado, 9 de outubro de 2010

MAIS OU MENOS


Outro dia, numa intensa divagação com minha filha sobre a vida e a intensidade do viver, ela citou um belíssimo trecho de um texto que ela havia encontrado numa comunidade do Orkut. Ao analisar as palavras ali escritas, ela, no alto dos seus 16 anos, resolveu dar um novo rumo à sua vida e, sabiamente deu uma guinada de 180º naquilo que achava que estava mais ou menos.

Ontem a noite, em outro momento divagativo, lembrei-me daquele texto e resolvi analisá-lo à luz de um momento que exige mudanças. Em decorrência das conclusões obtidas, vou tentar também dar uma guinada, talvez não de 180º como minha doce adolescente, mas de uns 90º, o que já causaria enormes modificações na intensidade do MEU viver.

Segue o trecho, não tinha autoria, por isso não coloco aí. Caso alguém saia de qual cabecinha saíram essas sábias palavras, diga-me para que eu dar-lhe os merecidos créditos.

“A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. 

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. 

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem. O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos”.

Um comentário:

  1. Parece-me que tais palavras foram proferidas por Chico Xavier...

    Sábias mesmo!!

    Afinal, levar uma vida mais ou menos não condiz com a missão que temos nesse mundo, eu penso.
    "É como passar pelo bosque da vida e só encontrar lenha para fogueira..." Não estamos aqui para isso!

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