Eu tirei a tarde toda de folga. Almoçamos rapidinho, passamos no fórum pra pegar a papelada e pegamos a estrada. 12 km e chegamos.
A princípio o moço do cartório não queria atender-nos. Inventou um monte de desculpas, via dificuldade em tudo. Mas eu não estava disposta a desistir assim tão fácil, a cada nova desculpa e dificuldade eu oferecia-lhe uma solução. Foi quase uma hora de discussão, alguns telefonemas, ele foliou alguns livros velhos e empoeirados e decidiu atender-nos.
Sentamos num banco de couro surrado no pequeno espaço reservado para os clientes, mas não conseguia ficar parada. Senti fome e fomos a uma lanchonete próxima e comemos coxinha com coca-cola.
Voltamos ao cartório comendo chips e sentamo-nos num canteiro no meio da rua. Ali conversamos amenidades, coisas sem nexo, só para ver se o tempo passava mais depressa. Discutimos os valores nutricionais do chips e tentamos ligar para alguém, mas o celular não dava sinal na pequena vila.
O moço do cartório finalmente nos chamou. Conferimos todas as informações para ver se estava tudo de acordo e escolhemos a cor do documento: rosa.
De volta para casa eu não cabia em mim de tanta felicidade. Dez anos depois minha filha nascia legalmente para mim. Agora sim, era minha de fato e de direito e fez desse um dia mais que especial!
Amiga, que lindo...
ResponderExcluirTenho pensado tanto nisso, hoje ainda pensei muito. E venho aqui pra te ler, e encontro esse relato tão lindo...
Sinto tão forte que tem alguém por aí precisando de mim, como eu tenho precisado dessa pessoa... E tenho pedido a Deus que seja um encontro lindo, porque o amor, especialmente o amor entre mãe e filha, não nasce do corpo... E sim do coração. :-)
Beijos... Deus te abençoe... Sempre. :-)
Dias especiais sempre marcam, não é?
ResponderExcluirEsse daí foi mais que especial, porque marcou não só sua vida, mas a de sua filha também!!
Parabéns às duas!!
Vcs moram em meu coração eternamente!!